31 de julho de 2007

EM SÃO PAULO




Acabei de chegar em casa, ainda tentando colocar minhas cartas internas em ordem. Demoro uma semana para conseguir isso, mesmo que seja uma viagem curta. Tem horas que me surpreendo como posso ser tão rápida em certas coisas e devagar em outras. Em São Paulo, como sempre, tudo maravilhoso. A palestra na Gaia (grata, Robson!), Diálogos com a Modernidade, cumpriu seu objetivo. Conheci a visão do Alexey sobre o Tarot e os Quadrinhos e a assisti de camarote a estréia do Leo "Café Tarot" Chioda. Sem contar que passei quase uma semana só lendo H.Q., coisa que não fazia há tempos. Tem coisa melhor que travesseiro, cobertas e Neil Gaiman?

Isso sem contar o nosso maluquíssimo experimento do "Tarot à Três". Pressupõe-se que uma leitura de Tarot não deva ser interpretada posteriormente por outro tarólogo, com o risco de perder o felling, a linha sutil que faz com que uma interpretação seja adequada. Que a leitura exige uma interação delicada entre consulente e tarólogo. Que a presença de mais de duas pessoas numa sala de atendimento possa colocar em risco o trabalho. Acredito nisso. Tanto que tive a idéia, Alexey exultou e eu, imediatamente, me coloquei a questionar. Mas gostei da experiência. Uma "junta tarológica" pode ser de grande valia em casos muito difíceis. E pelo menos nas sessões que fizemos, tudo deu certo. Teríamos que testar mais.

O blog anda abandonadinho. Mas eu já volto. Estou pilhada com um filme novo que acabei de assistir e quero interpretar. Alguém adivinha?


besos,
Zoe

psiu 1: notinha no blog da Revista Marie Claire.

psiu 2: criei uma lista de divulgação (ainda em fase de "testes") no Google Groups. Se deseja receber os comunicados de novos cursos, palestras, works e etc, inscreva-se!