8 de setembro de 2006

Um corpo que cai (em si)




Caí em mim
que não estava morto.

Em mim, de minhas alturas.

Sonhava. O corpo,
soalho de emanações,
sonhava comigo.

Não sei onde estava.
Senão sobre a cama.

Deitado. Dependurado.


Sérgio Alcides
O ar das cidades

Nenhum comentário: